Fundado no séc. XII na sequência de uma doação de D. Teresa aos Cónegos Regrantes do Santo Sepulcro, irá surgir pouco depois ligado ao Mosteiro de Águas Santas, Maia, onde tinham uma importante comunidade religiosa.
O Mosteiro desde cedo que deve ter deixado de ter funções religiosas e sido arrendado a terceiros, sendo as instalações monacais ocupadas para habitação de caseiros. A capela conserva ainda os seus traços originais, estando totalmente devoluta no interior. Na ombreira da porta conserva a marca dos seus antigos possuidores: uma cruz patriarcal, usada pelos Cónegos, e a flor de Liz, usada pela Casa da Ínsua, cujo senhor comprou a quinta após a extinção das Ordens Religiosas, no séc. XVIII. No seu interior havia uma lápide sepulcral que desapareceu.
O conjunto desenvolve-se em redor de um pátio, estando a capela logo à entrada do lado direito. Pegada a esta estavam as cortes dos animais, em frente, com um típico balcão beirão, as casas dos caseiros com suas lojas por baixo. Do lado esquerdo existiram outras casas sobradas entretanto em ruínas e, defronte da capela, um curral.
Anteriores à fundação do Mosteiro são as sepulturas escavadas na rocha, que com o abandono do edifício ficaram soterradas. Deverão ser do séc. X/XII, anteriores à fundação do mosteiro, visto que uma delas se encontra cortada pela fachada da capela.
Encontra-se classificado como Imóvel de Interesse Público, dispondo de zona especial de protecção, que abrange a antiga Ponte sobre o Rio Dão.
.
Aceda aqui à ficha de inventário SIPA.
Aqui está situada uma geocache.
Para ver os outros monumentos da freguesia clique aqui.